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Quando deitado, calado e mudo - da lente do verbo guardado, dentro do cubo do crânio - vejo tudo torto e quadrado.

quinta-feira, junho 03, 2010

Manoel de Barros - Poeta!


Obra completa do Manoel de  Barros relançada. Coisa imperdível. Ninguém sai ileso de um livro desses. Quem entra, sai diferente. Poeta maior das coisas mínimas. Emociona e estimula: "Desaprender oito horas por dia ensina os princípios", "Há certas frases que se iluminam pelo opaco", "Como pegar na voz de um peixe", "E um sapo engole as auroras", "Eu escuto a cor dos passarinho", "Hoje eu desenho o cheiro das árvores", "Não tem altura o silêncio das pedras"... Fragmentos magnéticos do Livro da Ignorãças. É bom ir lá. Abraços.